Árvores Urbanas
Por Ana Vivian Vianna / Arquiteta Paisagista – Grupo Mulheres do Brasil – Verdejar
ARAÇÁ ROXO
Foto por Ana Vivian Vianna / Grupo Mulheres do Brasil – Verdejar
Local: Avenida dos Sapateiros – quintal
- Nome Científico: Psidium myrtoides
- Nomes Populares: Araçá roxo.
- Família: Mytaceae
- Origem: BRASIL, ocorrência – São Paulo, na mata latifoliada semidecídua da bacia o Paraná.
- Altura: 4 a 8 metros
Características: Copa alongada verticalmente e leve, folhas simples opostas com textura quebradiças lisas e brilhantes, planta semidecídua, flores axilares brancas, frutos arroxeados com polpa adocicada, existem outras variedades de araçá com frutos amarelos e vermelhos.
Floração: outubro a dezembro.
Frutificação: final de março à julho.
Propagação: por semente.
Uso na arborização: É uma árvore nativa, frutífera de pequeno porte, muito ornamental, com tronco e folhas muito bonitos, recomendada para arborização de ruas estreitas com calçadas sob fiação elétrica, praças e parques. Suas flores são melíferas e seus frutos são muito apreciados por pássaros. É muito recomendada também para a recomposição de áreas degradas de preservação permanentes.
Observação: Existem outras espécies de araçá, variando quanto ao fruto, alguns amarelos outros arroxeados ou avermelhados, contudo todos de porte baixo, variando sua altura entre 4 e 8 metros, como por exemplo Psidium cattleianum e Psidium rufum.
Lorenzi, Harri – Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brsail, vol. 1, 3 ed. – Nova Odessa, SP: Instituto Plantarum, 2.000.
Lorenzi, Harri – Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brsail, vol. 2, 2ed. – Nova Odessa, SP: Instituto Plantarum, 2.002.
AROEIRA PIMENTEIRA
Foto por Ana Vivian Vianna / Grupo Mulheres do Brasil – Verdejar
Local: Avenida Paulo VI, altura aproximada do 1785
- Nome Científico:Schinus terebinthifolius
- Nomes Populares: Aroeira pimenteira, aroeira mansa, aroeira do campo
- Família: Anacardiaceae
- Origem: BRASIL
- Altura: 5 a 10 metros
Características: Copa arredondada, perenifólia, folhas compostas imparipinadas, tronco tortuoso, inflorescências axilares e terminais com pequenas flores brancas esverdeadas. A aroeira é dióica, isto é, há árvores fêmeas e árvores machos.
Floração: setembro a janeiro.
Frutificação: janeiro a julho.
Propagação: por semente.
Uso na arborização: É uma bela árvore de pequeno a médio porte, com tronco e copa bastante ornamentais, podendo ser utilizada na arborização urbana de forma geral. Contudo pode causar alergia a algumas pessoas. Suas flores são melíferas e seus frutos são consumidos avidamente pela avifauna, sendo por este motivo recomendado seu plantio em áreas degradadas e de preservação permanente.
Curiosidade: Seu fruto é conhecido como pimenta rosa e é bastante utilizado na culinária francesa.
Observação – Caso seja plantada em calçadas, durante seu crescimento é importante a realização de podas de condução, eliminando toda brotação lateral para que essa não obstrua o passeio.
Lorenzi, Harri – Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil, vol. 1, 3 ed. – Nova Odessa, SP: Instituto Plantarum, 2.000.
CANAFÍSTULA
Foto por Elaíse de Mello Barbosa / Grupo Mulheres do Brasil – Verdejar
Local: Canteiro Central da Avenida Rio Amazonas
- Nome Científico:Peltophorum dubium
- Nomes Populares:Canafístula, Angico-amarelo.
- Família: Fabaceae
- Origem: Brasil, ocorrência – Bahia, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Mato Grosso, Paraná.
- Altura: 15 a 25 metros
Características: copa ampla e globosa, folhagem bipinadas alternas, planta semidecídua, com inflorescências grandes, terminais do tipo espiga, carregadas de botões dourados que se abrem em flores amarelas no verão.
Floração: meses de dezembro a fevereiro, flores amarelas.
Propagação: por semente.
Uso na arborização: A canafístula produz uma ampla sombra fresca e no verão sua floração é exuberante, sendo uma excelente opção para a arborização de praças, parques e canteiros largos de avenidas. Pelo fato de ser uma planta rústica com ocorrência em formações primárias densas e secundárias é indicada também para reflorestamentos de áreas degradadas de preservação permanente.
Observação – Em Franca podemos admira-las no canteiro central da parte alta da Avenida Rio Amazonas.
Lorenzi, Harri – Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brsail, vol. 1, 3 ed. – Nova Odessa, SP: Instituto Plantarum, 2.000.
Fonte: Jardineiro.net
CÁSSIA CHUVA DE OURO
Foto por Elaíse de Mello Barbosa / Grupo Mulheres do Brasil – Verdejar
Local: Avenida Santa Terezinha, 830 – City Petrópolis
- Nome Científico:Cassia fistula
- Nomes Populares:Chuva-de-ouro, Canafístula, Cássia-fístula, Cássia-imperial
- Família: Fabaceae
- Origem: Ásia
- Altura: 8 a 12 metros
Características: Copa globosa, ramos longos folhas grandes alternadas compostas e textura firme, decíduas, inflorescências axilares longas e pendentes com flores grandes amarelas
Floração: setembro a novembro
Propagação: por semente.
Uso na arborização: É uma árvore extremamente ornamental, quando em flor apresenta belos cachos com cerca de 30 cm de comprimento com numerosas e delicadas flores amarelas, de crescimento rápido, pode ser utilizada na arborização de passeios largos, praças e parques.
Lorenzi, Harri – Árvores exóticas no Brasil, madeireiras, ornamentais e aromáticas – Nova Odessa, SP: Instituto Plantarum, 2.003.
Fonte: Jardineiro.net
CÁSSIA GRANDE
Foto por Elaíse de Mello Barbosa / Grupo Mulheres do Brasil – Verdejar
Local: Praça do cruzamento da Rua Dr. Osvaldo Cruz com Rua Adalgisa de Lima
Foto em close por Dirceu Garcia / Grupo GCN (Insta @dirceugarcia)
- Nome Científico: Cassia grandis
- Nomes Populares: Cássia-rosa, Cássia-grande, Geneúna.
- Família: Fabaceae
- Origem: Brasil, ocorrência – Amazonia
- Altura: 12 a 20 metros
Características botânicas: copa elíptica horizontal, folhas compostas paripinadas, decídua, o tronco pode ser único ou múltiplo, tortuoso e cilíndrico, inflorescências são axilares, do tipo rácemo, com flores róseas-amareladas, hermafroditas.
Floração: final de agosto ao início de novembro, flores de tons rosa claro.
Frutificação: setembro.
Propagação: por semente.
Uso na arborização – É uma árvore frondosa, muito ornamental, desde seu tronco até suas folhas e flores são belas, recomendamos seu uso na arborização de grandes canteiros de avenidas, praças e parques em razão de sua rusticidade e beleza. É uma árvore de grande porte e produz grandes vagens lenhosas e pesadas, precisando de bastante espaço. Seu crescimento é moderado e ela tolera bem os períodos de estiagem. É uma espécie melífera, atrai também a fauna silvestre devido à polpa adocidada de suas vagens.
Observação – Na cidade de Franca podem ser vistas no canteiro central da Avenida São Vicente, onde no mês de setembro formam um lindo cenário com sua florada.
Lorenzi, Harri – Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brsail, vol. 1, 3 ed. – Nova Odessa, SP: Instituto Plantarum, 2.000.
Fonte: Jardineiro.net
ESCOVA DE GARRAFA
Foto por Elaíse de Mello Barbosa / Grupo Mulheres do Brasil – Verdejar
Local: Rua Santos Pereira, 382
Foto em close por Dirceu Garcia / Grupo GCN (Insta @dirceugarcia)
- Nome Científico: Callistemon spp
- Nomes Populares: Escova-de-garrafa, Calistemo, Lava-garrafas
- Família: Myrtaceae
- Origem: Austrália, Oceania
- Altura: 4 a 6 metros.
Características: copa globosa bastante ramificada levemente pendente, perenifólia, folhas simples alternadas e espiraladas, inflorescências em espigas cilíndricas com flores vermelhas
Floração: ao longo do ano, mais intensamente na primavera.
Propagação: por meios vegetativos.
Uso na arborização: Em razão de seu pequeno porte, rusticidade e crescimento moderado a escova-de-garrafa é indicada para arborização urbana em geral, sem restrições, podendo ser usada também em ruas estreitas. É uma árvore bastante ornamental, com uma bela florada, muito visitada por beija-flores.
Lorenzi, Harri – Árvores exóticas no Brasil, madeireiras, ornamentais e aromáticas – Nova Odessa, SP: Instituto Plantarum, 2.003.
Fonte: Jardineiro.net
ESPATÓDIA
Foto por Elaíse de Mello Barbosa / Grupo Mulheres do Brasil – Verdejar
Local: Rodovia Anhanguera, próximo a Leme – SP
- Nome Científico: Spathodea campanulata
- Nome popular: espatódea, tulipeira.
- Família:
- Origem: África.
- Altura: 15 a 20 metros.
Características: Copa densa com ramagem vigorosa, folhas decíduas. O tronco chega a ter entre 30 e 50 centímetros de diâmetro, folhas grandes e opostas. A floração é rápida (quando o exemplar tem entre 3 e 4 anos). As cores das flores variam do vermelho-alaranjado ao amarelo.
Floração: novembro a abril.
Uso na arborização: Embora seja uma árvore frondosa, belíssima com flores muito ornamentais não recomendamos seu uso na arborização urbana em razão de suas raízes serem agressivas e de suas flores terem alcaloides tóxicos considerados venenosos para abelhas e outros insetos.
Lorenzi, Harri – Árvores exóticas no Brasil, madeireiras, ornamentais e aromáticas – Nova Odessa, SP: Instituto Plantarum, 2.003.
Fonte: Faune e Flora
ESPIRRADEIRA
Foto por Dirceu Garcia / Grupo GCN (Insta @dirceugarcia)
Local: Avenida São Vicente, em frente ao Sindicato dos Servidores
- Nome Científico: Nerium oleander
- Nomes Populares: Espirradeira, Oleandro
- Família: Apocynaceae
- Origem: Europa, Mediterrâneo
- Altura: 3 a 5 metros
Características: Copa globosa perenifólia, folhas simples, lanceoladas, flores numerosas, com variedades com difererentes tipos de cores; brancas, amarelas, rosas e vermelhas; dobradas ou simples.
Floração: setembro a março.
Propagação: por semente, por estaquia e alporques.
Uso na arborização: Árvore muito ornamental, de pequeno porte ideal para arborização de ruas estreitas e calçadas sob fiação elétrica. Sua florada é muito bonita e confere alegria ao ambiente, contudo suas flores e folhas são bastante tóxicas, sendo recomendado critério no seu plantio, evitando-se proximidade de escolas e creches.
Lorenzi, Harri – Árvores exóticas no Brasil, madeireiras, ornamentais e aromáticas – Nova Odessa, SP: Instituto Plantarum, 2.003.
Fonte: Jardineiro.net
FALSO BARBATIMÃO
Foto por Elaíse de Mello Barbosa / Grupo Mulheres do Brasil – Verdejar
Local: Canteiro Central da Avenida Chafic Faccury, na altura do Posto Estrela
- Nome Científico: Cassia leptophylla Vog.
- Nomes Populares: Falso Barbatimão
- Família: Leguminosae Caesalpinioideae
- Origem: Brasil, ocorrência – Paraná e Santa Catarina
- Altura: 8 a 10 metros
Características: copa globosa e densa, perenifólia, folhas compostas, pinadas, paripinadas, alternas, inflorescências apresentam-se em racemos terminais, vistosos e densos, medindo de 10 cm a 30 cm de comprimento. Essas inflorescências são circulares, com flores amarelas lembrando um buquê.
Floração: Novembro a janeiro, flores amarelas.
Propagação: por semente.
Uso na arborização: Recomendada para a arborização de praças, parques e canteiros centrais de avenidas pela exuberância de sua copa frondosa e de sua florada. Planta rústica, característica das formações secundárias, recomendada para reflorestamento de áreas de preservação permanente.
Lorenzi, Harri – Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brsail, vol. 1, 3 ed. – Nova Odessa, SP: Instituto Plantarum, 2.000.
Fonte: Infoteca
FEDEGOSO – SENNA MACRANTHERA
Foto por Dirceu Garcia / Grupo GCN (Insta @dirceugarcia)
Local: Rua Antonio Gomes Penedo, próximo à UNIMED
- Nome Científico:Senna macranthera.
- Nomes Populares: Manduriana, Fedegoso.
- Família: Leguminosae – Caesalpinoideae.
- Origem: BRASIL, ocorrência – Do Ceará à São Paulo.
- Altura: 6 a 8 metros.
Características: Copa globosa, folhas simples, semidecídua ou decídua no período do inverno, pioneira, flores amarelas.
Floração: floresce várias vezes ao longo do ano com mais intensidade de dezembro a abril.
Propagação: por semente.
Uso na arborização: Por ser uma árvore de pequeno de porte, de crescimento rápido e muito ornamental é altamente recomendada para o uso na arborização urbana, principalmente em calçadas estreitas sob fiação elétrica, além de praças, parques e avenidas. Sua florada é belíssima, suas flores amarelas iluminam o ambiente com alegria. Em razão de seu rápido crescimento é recomendado seu uso também em reflorestamentos de áreas degradadas e de preservação permanente.
Lorenzi, Harri – Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil, vol. 1, 3 ed. – Nova Odessa, SP: Instituto Plantarum, 2.000.
FLAMBOYANT
Foto por Elaíse de Mello Barbosa / Grupo Mulheres do Brasil – Verdejar
Local: Avenida Dr. Flávio Rocha, em frente à Sabesp
- Nome Científico: Delonix regia
- Nomes Populares: Flamboyant, flamboiã, acácia-rubra
- Família: Fabaceae – caesalpinioideae
- Origem: Madagascar
- Altura: 10 a 12 metros.
Características: Copa umbeliforme larga e baixa, decídua, folhas compostas bipinadas, suas raízes são grandes tubulares e superficiais, inflorescências terminais com numerosas flores grandes que podem ser vermelhas, laranjas ou amarelas.
Floração: novembro a janeiro
Propagação: por semente.
Uso na arborização: É uma árvore muito ornamental, de crescimento rápido, com uma florada exuberante de um colorido intenso, em razão de suas características botânicas requer bastante espaço, sendo indicada então para praças e parques.
Observação – As raízes são bastante agressivas e superficiais, sendo então impróprias para o plantio em calçadas ou próximas a edificações.
Lorenzi, Harri – Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brsail, vol. 1, 3 ed. – Nova Odessa, SP: Instituto Plantarum, 2.000.
FLAMBOYANT DE JARDIM
Foto por Elaíse de Mello Barbosa / Grupo Mulheres do Brasil – Verdejar
Local: Rua Minas Gerais, altura do número 600
- Nome Científico: Caesalpinia pulcherrima
- Nomes Populares: flamboianzinho, flamboyant de jardim, mini flamboyant
- Família: Leguminosae-caesalpinioideae
- Origem: BRASIL
- Altura: 3 a 4 metros
Características: Arbusto lenhoso, semidecíduo, ramagem com espinhos, folhas grandes compostas, alternas e bipinadas, inflorescêcias terminais com flores em tons de laranja, vermelho e amarelo.
Floração: ao longo do ano, principalmente nos meses de setembro a fevereiro.
Propagação: por semente.
Uso na arborização: Em razão de seu pequeno porte pode ser conduzida como arvoreta e utilizada na arborização de ruas estreitas com calçadas sob fiação, suas flores coloridas dão um toque de alegria no paisagismo e é muito visitada por beija flores e borboletas. Pode ser utilizada para formação de cercas vivas também.
Observação – Em razão de ser um arbusto lenhoso, é necessária a realização de podas de condução, eliminando toda brotação, conduzindo um único tronco para que não atrapalhe o passeio de pedestres com sua ramagem.
Lorenzi, Harri – Árvores exóticas no Brasil, madeireiras, ornamentais e aromáticas – Nova Odessa, SP: Instituto Plantarum, 2.003.
IPÊ AMARELO
Foto por Elaíse de Mello Barbosa / Grupo Mulheres do Brasil – Verdejar
Local: quintal de residência da Rua José Salomoni, bairro São José
- Nome Científico: Tabebuia chrysotricha
- Nomes Populares: Ipê amarelo, ipê amarelo do morro, ipê tabaco
- Família: Bignoniaceae
- Origem: Brasil
- Altura: de 4 a 10 metros
Características: copa globosa ou informal, folhagem densa e decídua, tronco tortuoso e casca grossa, sistema radicular profundo.
Floração: meses de agosto a setembro, flores amarelas
Propagação: por semente.
Uso na arborização: Devido a beleza da florada e de suas características botânicas é altamente recomendada sua utilização na arborização urbana em geral, calçadas sem fiação, canteiros de avenidas, praças e parques. Oferece um verdadeiro espetáculo no mês de agosto, quando então perde todas suas folhas e fica com sua copa toda em flor. Sua flor amarela foi decretada como a flor símbolo do Brasil em 1961.
Observação – Existe uma variedade grande de ipês amarelos, sendo a Tabebuia chrysotricha, a menor delas com o porte de 4 a 10 metros, outras espécies de ipês amarelos podem ser bem maiores, como a Tabebuia vellosoi chegando a 25 metros de altura. Por esta razão não recomendamos seu uso em calçadas estreitas com fiação.
Lorenzi, Harri – Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil, vol. 1, 3 ed. – Nova Odessa, SP: Instituto Plantarum, 2.000.
IPÊ BRANCO
Foto por Elaíse de Mello Barbosa / Grupo Mulheres do Brasil – Verdejar
Local: Rua José Salomoni, 760
- Nome científico: tabebuia roseo-albus
- Nomes populares: paud’árco, ipê branco do cerrado.
- Família:
- Origem: Brasil, ocorrência SP, MG, MS e GO.
- Altura: 7 a 16 metros
Características: copa alongada vertical, decídua, folhas compostas trifolioladas, sistema radicular profundo, flores brancas levemente rosadas.
Floração: agosto a outubro.
Propagação: por semente.
Uso na arborização: É uma das espécies de ipê de menor porte, muito ornamental com uma florada maravilhosa e relativa rusticidade, pode ser plantada em passeios, canteiros de avenidas, além de praças e parques. É recomendada também para reflorestamentos de recomposição de áreas degradadas.
Lorenzi, Harri – Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil, vol. 1, 3 ed. – Nova Odessa, SP: Instituto Plantarum, 2.000.
IPÊ DE JARDIM
Foto por Ana Vivian Vianna / Grupo Mulheres do Brasil – Verdejar
Local: Rua Nossa Senhora de Fátima, altura aproximada do 1813
- Nome Científico: Tecoma stans
- Nomes Populares: Ipê de jardim
- Família: Bignoniaceae
- Origem: Américas e Antilhas
- Altura: 5 a 7 metros
Características botânicas: Copa irregular com ramificação esparsa, levemente escandente e densa, folhas opostas pinadas, inflorescência terminal com flores amarelas campanuladas.
Floração: abril a setembro.
Propagação: por semente.
Uso na arborização: Árvore de pequeno porte, muito ornamental e resistente, em razão de seu rápido crescimento e características botânicas favoráveis a adaptabilidade ao ambiente urbano, foi amplamente usada na arborização, principalmente em ruas estreitas e sob fiação elétrica. Mas atualmente não é mais recomendada em razão de ter se tornado uma espécie invasora, pela facilidade da propagação de suas numerosas sementes.
Observação: Essas árvores podem ser vistas no canteiro central da Avenida Santa Cruz, antes do Sesi. O Grupo Verdejar – Mulheres do Brasil plantou em 2018 muitos ipês de jardim na calçada dos fundos do Instituto Samaritanos de Ensino, à rua Maria Aparecida de Oliveira.
Lorenzi, Harri – Árvores exóticas no Brasil, madeireiras, ornamentais e aromáticas – Nova Odessa, SP: Instituto Plantarum, 2.003.
IPÊ ROSA
Foto por Elaíse de Mello Barbosa / Grupo Mulheres do Brasil – Verdejar
Local: Rua Floriano Peixoto, 1449 / Rua José Salomoni, 790
- Nome Científico: Tabebuia pentaphyla
- Nomes Populares: Ipê rosa
- Família: Bignoniacaeae
- Origem: Exótica 15 a 20 metros
- Altura: 15 a 20 metros.
Características: Tronco reto e cilíndrico, folhas compostas palmadas, decídua, inflorescências formando um conjunto globoso, suas cores podem variar do rosa ao rosa claro.
Floração: agosto a outubro
Propagação: por semente.
Uso na arborização: Árvore de grande porte, com uma florada belíssima, resistente e de rápido crescimento com raízes profundas, pode ser utilizada na arborização urbana em calçadas largas sem fiação, canteiros de avenidas, praças e parques.
Observação: O Grupo Mulheres do Brasil / Verdejar plantou muitos desses ipês rosa que podem ser vistos em frente à Sociedade dos Cegos – Rua Santa Catarina, 802 (plantados em 2018) e também em frente à Tip Toey Joey na Rua General Telles, 1006 (plantados em 2017).
Lorenzi, Harri – Árvores exóticas no Brasil, madeireiras, ornamentais e aromáticas – Nova Odessa, SP: Instituto Plantarum, 2.003.
IPÊ ROXO
Foto por Elaíse de Mello Barbosa / Grupo Mulheres do Brasil – Verdejar
Local: Avenida José Rodrigues da Costa Sobrinho, próximo à entrada do Campus da UNESP
- Nome Científico: Tabebuia impetiginosa
- Nomes Populares: Ipê-roxo, Ipê-rosa, Pau-d’arco, Ipê-de-Bola
- Família: Bignoniaceae
- Origem: Brasil, ocorrência – Ceará até São Paulo
- Altura: 8 a 12 metros e 20 a 35 metros.
Características: Tronco reto, copa arredondada, folhas compostas palmadas, decídua, inflorescências formando um conjunto globoso com coloração rósea forte ou rósea roxeada. Sua casca possui propriedades medicinais anticancerígenas.
Uso na arborização: É uma árvore com uma florada majestosa, formando um lindo tapete rosa com a queda de suas flores, sendo impossível passar por ela sem admira-la quando em flor. Em razão de seu grande porte é recomendado seu uso em canteiros largos de avenidas, praças e parques. É recomendada também para composição de reflorestamento de áreas degradadas de preservação permanente.
Observação: É comum a confusão entre as diversas espécies de ipê-roxo e de ipê-rosa, sendo elas muito semelhantes, porém variando em altura conforme a espécie. Temos mais comulmente as nativas Tabebuia hetaphylla, Tabebuia impetiginosa, Tabebuia avellanedae, e a exótica Tabebuia pentaphyla . Em Franca pode ser admirada em diversas avenidas e praças da cidade, como por exemplo a praça do jardim Consolação.
Lorenzi, Harri – Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil, vol. 1, 3 ed. – Nova Odessa, SP: Instituto Plantarum, 2.000.
Fonte: Jardineiro.net
JACARANDÁ
Foto por Elaíse de Mello Barbosa / Grupo Mulheres do Brasil – Verdejar
Local: Rua José Salomoni, 285 / Terreno ao lado do Condomínio Morada do Verde – Rua Bem-te-Vis
- Nome Científico: Jacaranda mimosifolia
- Nomes Populares: Jacarandá-mimoso
- Família: Bignoniaceae
- Origem: América do Sul, Argentina
- Altura: 12 a 15 metros
Características botânicas: copa arredondada com ramagem longa e aberta, caducifólia, folhas opostas, compostas, bipinadas, caule levemente retorcido, inflorescências terminais em panículas piramidais, com flores violetas azuladas.
Floração: a partir do mês de setembro, violeta azulada.
Propagação: por semente.
Uso na arborização – É uma árvore muito ornamental, rústica e de crescimento rápido. Oferece um espetáculo quando perde suas folhas no inverno e dá lugar a belas flores violetas azuladas, formando um tapete roxeado sob sua copa. É recomendada para arborização de calçadas largas sem fiação, canteiros de avenidas, parques e praças.
Observação – Existem várias espécies de jacarandá, sendo o mais comum, o Jacaranda cuspidifolia (jacarandá de Minas ou caroba), nativo na nossa região de transição para o cerrado, com altura de 5 a 10 metros. Recomendamos, contudo o seu plantio com distanciamento de construções pelo fato de seus galhos se quebrarem com relativa facilidade.
Lorenzi, Harri – Árvores exóticas no Brasil, madeireiras, ornamentais e aromáticas – Nova Odessa, SP: Instituto Plantarum, 2.003.
Lorenzi, Harri – Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil, vol. 1, 3 ed. – Nova Odessa, SP: Instituto Plantarum, 2.000.
Fonte: Jardineiro.net
LOFÂNTERA
Foto por Ana Vivian Vianna/ Grupo Mulheres do Brasil – Verdejar
Local: – Alameda dos Pinus, Condomínio Morada do Verde
- Nome Científico:Lophantera lactescences
- Nomes Populares: Lofantera, lofantera da Amazônia, chuva de ouro.
- Família: Malpighiaceae
- Origem: BRASIL, Amazônia.
- Altura: 10 a 20 metros.
Características: Copa alongada verticalmente, folhas simples, semidecídua, lactescentes quando jovens, inflorescências pendentes em cachos formados por pequenas e numerosas flores amarelas.
Floração: fevereiro a maio.
Propagação: por semente.
Uso na arborização: Árvore belíssima, principalmente quando florida, pode ser utilizada na arborização de canteiros centrais de avenidas (sem fiação), praças e parques.
Lorenzi, Harri – Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil, vol. 1, 3 ed. – Nova Odessa, SP: Instituto Plantarum, 2.000.
MAGNÓLIA AMARELA
Foto por Ana Vivian Vianna / Grupo Mulheres do Brasil – Verdejar
Local: Avenida Paschoal Pulicano, altura aproximada do 1225
- Nome Científico: Michelia champaca.
- Nomes Populares: Magnólia amarela, champá
- Família: Magnoliaceae
- Origem: índia
- Altura: 7 a 15 metros
Características: Copa vertical densa, perenifólia, folhas simples alternadas ovaladas-lanceoladas, inflorescências axilares com flores amarelas solitárias numerosas e perfumadas, raízes profundas.
Floração: outubro a novembro.
Propagação: por semente.
Uso na arborização: É uma árvore bastante ornamental, de porte médio e resistente, recomendada para arborização urbana em geral com exceção de calçadas sob fiação elétrica em razão da verticalidade de sua copa, sendo a poda não recomendada por descaracteriza-la.
Lorenzi, Harri – Árvores exóticas no Brasil, madeireiras, ornamentais e aromáticas – Nova Odessa, SP: Instituto Plantarum, 2.003.
MANACÁ DA SERRA
Foto de close por Marly Madia Mello
Local: Sorocaba – SP
- Nome Científico:Tibouchina muatabilis.
- Nomes Populares: Manacá da serra, jacatirão
- Família: Melastomaceae
- Origem: BRASIL, ocorrência – Rio de Janeiro até Santa Catarina, na floresta pluvial da encosta atlântica.
- Altura: 7 a 12 metros
Características: Copa irregular leve, folhas rígidas, perenifólia, flores grandes isoladas e numerosas que mudam de cor conforme vão envelhecendo, indo do branco ao rosa escuro arroxeado.
Floração: novembro a fevereiro.
Propagação: por semente.
Uso na arborização: É uma árvore muito ornamental, quando florida chama a atenção pelos diversos tons que apresenta, ficando sua copa salpicada de branco e tons de rosa. Pode ser usada no paisagismo urbano, na arborização de ruas, praças e parques.
Observação – Não é nativa da nossa região, desenvolve-se melhor nas áreas de mata atlântica, nas encostas da Serra do Mar. Gosta de sombra e de muita água.
Lorenzi, Harri – Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil, vol. 1, 3 ed. – Nova Odessa, SP: Instituto Plantarum, 2.000.
MULUNGU
Foto por Dirceu Garcia / Grupo GCN (Insta @dirceugarcia)
Local: Avenida São Vicente, 5280
- Nome Científico:Erythrina mulungu
- Nomes Populares:Mulungu, Corticeira, Suinã
- Família: Leguminoseae-Papilionoideae
- Origem:Brasil, ocorrência – Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso do Sul, São Paulo e Paraná
- Altura: 10 a 14 metros
Características: Copa irregular, rala, tronco revestido por cortiça, decídua, folhas compostas trifoliadas, inflorescências terminais com flores laranja avermelhadas vibrantes.
Floração: julho a setembro.
Propagação: por semente, por estaquia.
Uso na arborização: É uma árvore belíssima, nativa da nossa região, sua florada é exuberante e chama atenção a distância pelo tom vibrante de suas flores, lembrando chamas. É recomendada para canteiros largos de avenidas, parques e praças.
Lorenzi, Harri – Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil, vol. 1, 3 ed. – Nova Odessa, SP: Instituto Plantarum, 2.000.
MURTA
Foto por Elaíse de Mello Barbosa / Grupo Mulheres do Brasil – Verdejar
Local: Rua Capitão Anselmo, 1980
- Nome Científico: Murraya paniculata
- Nomes Populares: Murta-de-cheiro, Murta-dos-jardins
- Família: Rutaceae
- Origem: Índia
- Altura: 4 a 7metros
Características: Copa arredondada e densa, folhas compostas pinadas alternas, inflorescências dispostas nas extremidades dos ramos, com flores brancas perfumadas.
Floração: não tem um período específico, pode florescer várias vezes ao longo do Ano.
Propagação: por semente ou estaquia.
Uso na arborização: A murta é uma arvoreta delicada e com flores brancas perfumadas, pelo seu pequeno porte pode ser usada em calçadas estreitas sob fiação e para formação de cercas vivas. Contudo não é recomendado seu plantio próximo a áreas de cultivo de citrus.
Observação – A murta é hospedeira do psilídeo Diaphorina citri, transmissor do Greening dos Citros (doença causada pela bactéria Candidatus Liberibacter americanus). Esta doença causa sérios prejuízos econômicos à citricultura, motivo que levou algumas cidades a realizarem programas de erradicação da murta-de-cheiro do paisagismo urbano e rural.
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Lorenzi, Harri – Árvores exóticas no Brasil, madeireiras, ornamentais e aromáticas – Nova Odessa, SP: Instituto Plantarum, 2.003.
OITI
Foto por Ana Vivian Vianna / Grupo Mulheres do Brasil – Verdejar
Local: Avenida Paschoal Pulicano, altura aproximada do cruzamento com a Rua Orlândia
- Nome Científico: Licania tomentosa
- Nomes Populares: oiti-da-praia, oiti-mirim, oitizeiro.
- Família: Chrysobalanaceae
- Origem: BRASIL, ocorrência – Pernambuco até Minas Gerais.
- Altura: 8 a 15 metros
Características: copa arredondada e densa, folhas simples revestidas por uma penugem semelhante a lã, perenifólia, inflorescências terminais com pequenas flores em tons de branco / creme.
Floração: junho a agosto.
Propagação: por semente.
Uso na arborização: Árvore frondosa com uma bela copa, bastante resistente e de fácil trato, recomendada para arborização de ruas, avenidas, praças e parques. Excelente escolha para locais onde se deseja sombra, indicada também para plantio de recuperação de áreas degradadas e reflorestamento, seus frutos são consumidos pela fauna silvestre.
Observação – Quando plantada em calçadas pode requerer podas de condução no início do seu crescimento, retirando toda brotação lateral conduzindo a abertura da copa acima de 1,80m. O Verdejar – Grupo Mulheres do Brasil plantou em 2018 vários oitis na calçada lateral da EMEB Rubens Zumstein, à rua Paulo Vieira da Silva, 2321.
Lorenzi, Harri – Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil, vol. 1, 3 ed. – Nova Odessa, SP: Instituto Plantarum, 2.000.
PAINEIRA
Foto por Elaíse de Mello Barbosa / Grupo Mulheres do Brasil – Verdejar
Local: Rodovia Candido Portinari, altura do Posto Paineirão (Franca – Cristais Paulista)
- Nome Científico: Chorisia speciosa
- Nomes Populares: Paineira rosa, árvore de paina, barriguda.
- Família: Bombacaceae
- Origem: BRASIL, ocorrência – Rio de Janeiro, Minas Gerais, São Paulo, Mato Grosso até o Paraná.
- Altura: 15 a 30 metros.
Características: Copa ampla e globosa, decídua, folhas compostas digitadas, tronco volumoso de 0,80 a 1,20 metros de diâmetro, inflorescências terminais com flores grandes em tons de rosa.
Floração: março a abril.
Propagação: por semente.
Uso na arborização: Árvore belíssima, principalmente no período de sua florada, de grande porte com um tronco bastante ornamental, recomendada para arborização de grandes praças e parques. Indicada também para o plantio em áreas degradadas de preservação permanente.
Observação: Árvore comum na nossa região, na paineira tudo é abundante, sua florada é exuberante e acontece com a árvore despida de folhagem, ficando sua ampla copa totalmente florida. Seu tronco apresenta espinhos quando jovem e seu formato volumoso lhe rendeu o apelido de barriguda. Seus frutos formam a paina, plumas brancas, que antigamente eram utilizadas como enchimento de travesseiros.
Lorenzi, Harri – Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil, vol. 1, 3 ed. – Nova Odessa, SP: Instituto Plantarum, 2.000.
PATA DE VACA
Fotos por Dirceu Garcia / Grupo GCN (Insta @dirceugarcia)
Local: Praça do Jardim Ângela Rosa
- Nome Científico: Bauhinia variegata
- Nomes Populares: Pata-de-vaca.
- Família: Fabaceae
- Origem: Índia, Ásia, Vietnã
- Altura:6 a 10 metros
Características: Copa globosa, densa, folhas simples arredondadas, semidecídua, inflorescência axilares terminais com flores róseas e variações de lilás e ainda uma variedade de flores brancas, denominada Bauhinia variegata ‘Candida’.
Floração: junho a setembro.
Propagação: por semente.
Uso na arborização: Por seu porte baixo, raízes não agressivas, rápido crescimento e beleza, a pata-de-vaca é uma espécie recomendada para a arborização de vias, avenidas, praças e parques. É uma árvore muito ornamental, oferece uma boa sombra no verão, suas flores apresentam um perfume delicado e são atrativas para insetos polinizadores e aves silvestres.
Observação: Existem várias espécies de Bauhinias, a maioria exótica, todas com características semelhantes. Nativa temos a Bauhinia forficata, comum da floresta pluvial atlântica desde o Rio de Janeiro, Minas Gerais até o Rio Grande do Sul. Aqui em Franca podemos observar patas de vaca na avenida Dom Pedro I, próximo à APAE.
Lorenzi, Harri – Árvores exóticas no Brasil, madeireiras, ornamentais e aromáticas – Nova Odessa, SP: Instituto Plantarum, 2.003.
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PAU FERRO
Foto por Ana Vivian Vianna / Grupo Mulheres do Brasil – Verdejar
Local: UNIMED, Cruzamento da Rua Edward Scarabucci Teixeira com a Rua Saldanha Marinho.
- Nome Científico: Caesalpinia ferrea
- Nomes Populares: Pau ferro.
- Família: Leguminosae-Caesalpinoideae
- Origem: BRASIL, ocorrência Piauí até São Paulo.
- Altura: 20 a 30 metros.
Características: Copa ampla irregular, semidecídua, folhas compostas bipinadas, tronco liso e descamante com tons claros, flores pequenas e amarelas claras.
Floração: novembro a fevereiro.
Propagação: por semente.
Uso na arborização: É uma árvore muito ornamental, principalmente pelos tons marmorizados de seu tronco, apresenta um rápido crescimento e uma ótima sombra, contudo em razão de seu grande porte é recomentado seu plantio apenas em praças e parques, distantes de edificações.
Observação: Seus galhos se quebram com relativa facilidade.
Lorenzi, Harri – Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil, vol. 1, 3 ed. – Nova Odessa, SP: Instituto Plantarum, 2.000
PITANGUEIRA
Foto por Ana Vivian Vianna / Grupo Mulheres do Brasil – Verdejar
Local: Sitio Vale dos Devas – Ibiraci / MG
Foto da pitangueira podada por topiaria por Sara Faleiros / Grupo Mulheres do Brasil – Verdejar
Local: Rua Osvaldo Cruz, 1312
- Nome Científico: Eugenia uniflora.
- Nomes Populares: Pitangueira, Pitanga.
- Família: Myrtaceae
- Origem: BRASIL, ocorrência – Minas Gerais até o Rio Grande do Sul
- Altura: 6 a 12 metros.
Características: Copa densa, semidecídua, folhas simples, inflorescências axilares com flores brancas solitárias ou em grupos formadas nas extremidades dos ramos.
Floração: agosto a novembro.
Frutificação: outubro a janeiro.
Propagação: por semente.
Uso na arborização: Árvore ornamental de pequeno a médio porte e aparência delicada, produz pequenos frutos saborosos, muito apreciados por pássaros. Pode ser usada na arborização urbana de uma forma geral, sendo recomendada também para reflorestamentos de áreas degradadas de preservação permanente.
Curiosidade: A palavra “pitanga” vem do tupi-guarani, e significa vermelho.
Lorenzi, Harri – Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil, vol. 1, 3 ed. – Nova Odessa, SP: Instituto Plantarum, 2.000.
QUARESMEIRA
Foto por Elaíse de Mello Barbosa / Grupo Mulheres do Brasil – Verdejar
Local: Rua Prudente de Moraes, 1308
- Nome Científico: Tibouchina granulosa
- Nomes Populares: Quaresmeira, Flor-de-quaresma,
- Família: Melastomataceae
- Origem: Brasil, ocorrência – Bahia, Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo
- Altura: 8 a 12 metros
Características: Copa arredondada densa, folhas simples elípticas, perinifólias ou semidecíduas, tronco tortuoso levemente retorcido, flores roxas, sendo que na variedade Kathleen estas se apresentam róseas. O fruto é pequeno, indeiscente, marrom, com numerosas sementes minúsculas, dispersadas pelo vento.
Floração: 2 vezes ao ano nos períodos de junho à agosto e de dezembro a março, flores roxas e rosas.
Propagação: por semente.
Uso na arborização: Recomendada para arborização de calçadas estreitas sob fiação elétrica, avenidas, praças e parques. Além de ser amplamente utilizada em razão de seu porte se adequar bem as exigências urbanas é uma árvore extremamente bela em flor, rústica e de crescimento relativamente rápido, é tolerante aos períodos de estiagem. Floresce duas vezes ao ano, ocorrendo seu florescimento mais intenso no mês de março, coincidindo com o período da quaresma daí seu nome popular.
Observação – Nativa da nossa região, é comum vê-las nas formações iniciais de capoeirões e beiras de estrada. Em Franca podemos contemplá-las na Avenida dos Sapateiros, plantadas em 2019 pelo Verdejar/ Mulheres do Brasil. Também em toda a lateral da Paróquia de São Benedito, na rua Carlos de Vilhena, 3070, plantadas em 2018 pelo Verdejar / Mulheres do Brasil
Quando plantada em calçadas estreitas é recomendado a realização da poda de condução no início de seu crescimento, retirando o excesso da brotação para que no futuro não venha obstruir o passeio.
Lorenzi, Harri – Árvores brasileiras: manual de idenfificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasail, vol. 1, 3 ed. – Nova Odessa, SP: Instituto Plantarum, 2.000.
RESEDÁ
Foto em close por Dirceu Garcia / Grupo GCN (Insta @dirceugarcia)
Local: Avenida 7 de Setembro, próximo ao edifício Gávea / Rua General Carneiro, 2.000
Nome Científico: Lagerstroemia indica
- Nomes Populares: Resedá, extremosa, escumilha
- Família: Lythraceae
- Origem: Índia.
- Altura: 3 a 5 metros
Características: Copa arredondada com ramagem ereta, decídua, folhas simples ovaladas, inflorescências densas terminais com flores em tons de rosa, de lilás e de branco.
Floração: novembro a fevereiro.
Propagação: por estaquia.
Uso na arborização: É uma árvore muito ornamental, apresenta um tronco claro, marmorizado e uma bela florada, rústica e de crescimento relativamente rápido é bastante indicada para a arborização urbana, não tendo nenhuma restrição com relação ao seu uso, sendo recomendada principalmente para ruas estreitas e calçadas sob fiação elétrica.
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RESEDÁ GIGANTE
Foto por Elaíse de Mello Barbosa / Grupo Mulheres do Brasil – Verdejar
Local: Rua Dionisio Facioli, 455 / Rotatória Av. Santos Dumont – Amazonas
- Nome ciêntifico: Lagerstroemia speciosa
- Nomes populares: resedá gigante, extremos.
- Família:
- Origem: Índia, Malásia
- Altura: 7 a 10 metros.
Características: Copa arredondada, densa, formada
por galhos longos e ascendentes, semidecídua, com folhas simples opostas com textura firme, adquirindo tons avermelhados no outono, inflorescências terminais com flores grandes e pétalas recortadas com variação de tons de rosa, branco e tons arroxeados.
Floração: primavera e verão.
Propagação: por semente.
Uso na arborização: É uma árvore bastante ornamental com uma bela florada, de crescimento rápido, recomendada para calçadas largas, parques e praças.
Lorenzi, Harri – Árvores exóticas no Brasil, madeireiras, ornamentais e aromáticas – Nova Odessa, SP: Instituto Plantarum, 2.003.
SABONETEIRA
Foto por Elaíse de Mello Barbosa / Grupo Mulheres do Brasil – Verdejar
Local: Rua Torquato Caleiro, 875
- Nome científico: Sapindus saponaria
- Nome popular: sabão-de-soldado, pau-de-sabão, saboneteira, sabão-de-macaco
- Família: Sapindaceae
- Origem: Brasil, ocorrência – Acre- Bahia, Espirito Santo, Ceará, Goiás, Maranhão, Mato Grosso Minas Gerais, Pará, Paraná.
- Altura: 5 a 9 metros.
Características: Copa densa, com folhas compostas, perenifólia ou semidecídua, tronco cilíndrico, flores variando de brancas a creme.
Floração: março, abril, junho – flores brancas, pequenas.
Frutificação: julho a dezembro
Propagação: por semente.
Uso na arborização: Recomendada para arborização de canteiros centrais de avenidas, praças, parques e recuperação de áreas degradadas de preservação permanente. A saboneteira oferece uma sombra frondosa, seu nome vem do latim Sapo – Sabão, em razão de seus frutos conterem saponina e poderem ser utilizados como sabão, além de espumarem possuem princípios antissépticos.
Observação – A experiência mostra que suas raízes com o tempo podem danificar calçamentos, portanto não recomendamos seu uso para calçadas estreitas.
Lorenzi, Harri – Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil, vol. 1, 3 ed. – Nova Odessa, SP: Instituto Plantarum, 2.000.
SCHINUS MOLLE
Foto por Elaíse de Mello Barbosa / Grupo Mulheres do Brasil – Verdejar
Local: Avenida Santa Terezinha, 830 – City Petrópolis
- Nome Científico: Schinus molle
- Nomes Populares: Aroeira-mansa, Aroeira mole, Fruto-de-sabiá.
- Família: Anacardiaceae
- Origem: Brasil, o corrência – Minas Gerais até Rio Grande do Sul.
- Altura: 4 a 8 metros.
Características: Copa pendente, com folhas compostas, perenifólia, tronco com 25 -35 cm de diâmetro
Floração: agosto a novembro, flores brancas pequenas.
Frutificação : dezembro a janeiro.
Propagação: por semente.
Uso na arborização: Em razão de seu pequeno porte é indicada para arborização urbana em geral, calçadas sob fiação, avenidas, praças e parques. Sua copa oferece uma beleza delicada e lembra a copa de um chorão, suas flores são melíferas.
Observação – Quando plantada em calçadas seus ramos pendentes devem ser podados a uma altura que não atrapalhe o passeio de pedestres.
Lorenzi, Harri – Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil, vol. 1, 3 ed. – Nova Odessa, SP: Instituto Plantarum, 2.000.
SIBIPIRUNA
Foto por Elaíse de Mello Barbosa / Grupo Mulheres do Brasil – Verdejar
Local: E.E. Caetano Petraglia – Rua Santos Pereira, 654
- Nome Científico: Caesalpinia peltophoroides
- Nomes Populares: Sibipiruna
- Família: Leguminosae – Caesalpinoideae
- Origem: Brasil, ocorrência – áreas de mata pluvial atlantica.
- Altura: 8 a 16 metros
Características: Copa irregular ampla e densa (cerca de 15 metros de diâmetro) folhas compostas bipinadas, semidecídua, inflorescências eretas e cônicas, do tipo espiga e com numerosas flores amarelas.
Floração: setembro a novembro.
Propagação: por semente.
Uso na arborização: Árvore extremamente ornamental, a sibipiruna oferece uma sombra ampla e floração exuberante, a queda de suas flores forma um lindo tapete amarelo sob sua copa. Apesar do porte grande e desenvolvimento médio a rápido, ela não produz raízes agressivas, o que a torna altamente recomendada para arborização urbana, principalmente de canteiros centrais de avenidas, praças e parques. Por suas características ecológicas e facilidade de germinação a sibipiruna também é uma espécie recomendada para reflorestamentos de áeras degradadas de preservação permanente.
Lorenzi, Harri – Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil, vol. 1, 3 ed. – Nova Odessa, SP: Instituto Plantarum, 2.000.
Observação: O canteiro central da avenida Major Nicácio no trecho entre a avenida Presidente Vargas até a avenida Alonso y Alonso é arborizado com Sibipirunas.
TINGUI PRETO
Foto por Ana Vivian Vianna / Grupo Mulheres do Brasil – Verdejar
Local: Avenida Hugo Betarello
- Nome Científico:Dictyoloma vandellianum
- Nomes Populares: Tingui preto, tingui.
- Família: Rutaceae
- Origem: BRASIL, ocorrência – Bahia até São Paulo, na floresta pluvial atlântica.
- Altura: 4 a 7 metros.
Características: Copa arredondada, perenifólia, folhas compostas pinadas, inflorescências terminais com pequenos cachos voltados para cima com flores brancas/creme.
Floração: fevereiro a abril.
Propagação: por semente.
Uso na arborização: É uma árvore muito ornamental, a beleza fica por conta do formato de sua copa e da delicadeza de suas folhas e flores. Pelo seu pequeno porte pode ser usada para o paisagismo urbano de forma geral, principalmente para arborização de ruas estreitas com calçadas sob fiação. Árvore pioneira de crescimento rápido recomendada também para o plantio em áreas degradadas de preservação permanente.
Observação: Em Franca podem ser observadas no canteiro central da Avenida Hugo Betarello.
Lorenzi, Harri – Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil, vol. 1, 3 ed. – Nova Odessa, SP: Instituto Plantarum, 2.000.